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23.2.04
 

É Carnaval e....

Carambola Records

Apresenta...

O Samba Enredo da Carambola

(Vai carambola aí, vai? Vai entrando na Avenida e agitando o povo aí!)

No Nordeste...
Em 1817, foi no Nordeste que ela apareceu,
Vinda da Índia, terra de extrema beleza,
Veio adoçar todo nosso litoral.
Já hoje em dia faz parte do calendário,
Na avenida vai brilhar no carnaval.

Refrão. 2X

Levanta...
Levanta o povo aqui na Sapucaí,
Quero ver todo mundo pulando por aí
Vai bateria...
Levanta a bola...
É o Brasil indo junto com a Carambola!

Maravilha...
Maravilha.... A carambola é uma fruta bem completa.
É cálcio, é fósforo e ferro,
Além disso, vem com muita vitamina.
Pode dar pro menino e pra menina,
Que nesse samba vêm dançar com alegria.

Refrão. 2X

Levanta...
Levanta o povo aqui na Sapucaí,
Quero ver todo mundo pulando por aí
Vai bateria...
Levanta a bola...
É o Brasil indo junto com a Carambola!

Que beleza...
Caramboleira é uma árvore muito bela,
Tem folhas verdes, fruto em forma de estrela,
Tem flores brancas...
Tem flores roxas...
No carnaval colorem toda nossa escola.

Refrão 2X

Levanta...
Levanta o povo aqui na Sapucaí,
Quero ver todo mundo pulando por aí
Vai bateria...
Levanta a bola...
É o Brasil indo junto com a Carambola!

Começa novamente.


Se você pensa que acabou...

Olha quem vem entrando na passarela...


Grêmio Recreativo Unidos da Carambola




Comissão de frente

Navegar é Preciso!

10 negrões bailarinos com cabeça de carambola e corpo de navio fazendo uma coreografia que envolve dança e rolagem pelo chão. Sapatos amarelos forte chamam a atenção.

Carro abre-alas

Salada de Frutas

Várias frutas espalhadas pelo carro e o arco dianteiro com nome da escola - Grêmio Recreativo Unidos da Carambola.
Destaque: Carambola-Rei com Adriana Calcanhoto.

Ala: A chegada da carambola em Pernambuco

Nesta ala, os participantes da comunidade estão vestidos com muitas penas na cabeça de cor amarela, e na mão levam um facão que representa a conquista da fruta no litoral brasileiro.

Ala: O Plantio

Pessoas de pé no chão e com calças rasgadas fazem parte dessa ala. O tom é o amarelo terra. As pessoas são sujas e as mulheres têm um lenço na cabeça. Os homens têm chapéus de palha. Todos pulam e brincam ao som do samba enredo celebrando o trabalho braçal realizado pelo nosso povo no começo do século 20.

Ala: O Adubo

A vaca é o símbolo do adubo nacional. Nesta ala, os participantes estão vestidos com panos em pretos, brancos e malhados com amarelo. Pesados chifres são levados na cabeça simbolizando esses seres que contribuem para o desenvolvimento da agricultura do Brasil.


Ala: Oxalidaceae

O tom é verde e amarelo e representa a carambola ainda azeda. Seu ácido pode tirar ferrugem de roupas e de ferro nesse estágio. Os participantes carregam nas mãos grandes dicionários de Latim.

Carro: A Caramboleira

Grande árvore ao centro mexe os galhos dando boas vindas ao povo que está assistindo nas arquibancadas. De 5 em 5 minutos ela solta folhas de papel verdes e amarelas pela boca. Nas posições de destaque estão pessoas nuas tampando as partes com folhas de caramboleira.
Destaque: Débora Secco com a fantasia Dá em qualquer lugar.


Ala: A Colheita

As pessoas desta ala receberam uma fantasia muito boa. Todas elas empunham carrinhos de mão para uma melhor evolução da escola e trazer a novidade para a avenida. O tom é o amarelo que lembra carambola.

Ala: A polpa

As roupas em forma de bolhas levam uma gosma amarela dentro parecendo aqueles porta-cd´s que vem com gel pra você ficar apertando. Na cabeça, os integrantes levam um copo de um lado e um liquidificador do outro.


Ala: O suco

A fantasia é muito delicada nessa ala. Uma torneira derrama suco de carambola nos integrantes que vão de um lado ao outro, lavando o chão da escola. Deixando sua marca. Muito amarelo forte.


Carro Carambola é Saúde.
Destaque: Miguel Falabella com a fantasia Eu malho e tomo carambola.

Ala: Vitamina A

As pessoas exibem sua pele radiante devido ao consumo da Vitamina A. Todos com colantes amarelos para dar destaque.

Ala: Cálcio

Nessa ala os integrantes estão vestidos de caveira para lembrar a importância do cálcio na formação óssea dos seres humanos e a contribuição da carambola para isso.

Ala: Ferro

O ferro é um componente importantíssimo para o homem. É ele que carrega o oxigênio dentro do sangue através dos glóbulos vermelhos. Quem está nessa ala, carrega uma bola amarelo-acinzentada que representa o ferro sendo transportado pelo sangue.


Ala: Fósforo

O fósforo é essencial para o sistema nervoso do homem. Nesta ala, as pessoas estarão vestidas com camisas de força amarelas demonstrando que a falta de fósforo pode causar loucura.


Bateria

A bateria vem sincronizada com uma fantasia amarela em forma de estrela de cinco pontas. Assim como a carambola que, quando cortada dessa forma, serve pra enfeitar os drinks.
Destaque para Rainha da Bateria: Vera Fischer com a fantasia Só o Bagaço.

Carro A praga”

Carro ocre com uma mosca gigantesca no centro e outros animais peçonhentos ao redor.
Destaque: Sheila Carvalho com a fantasia A Mosca da Carambola

Ala: A Formiga

Muitas vezes a caramboleira é prejudicada pelas formigas que se alojam em sua base impedindo que as pessoas colham seus frutos e impedindo o crescimento das frutas. As pessoas dessa ala estarão vestidas de preto e amarelo com um rabo e antenas de formiga.

Ala: O Cupim

Muitas vezes a caramboleira é devorada pelos cupins. As pessoas dessa ala estarão empunhando um pedaço de madeira simbólico de chocolate para devorá-lo durante o percurso da escola. A fantasia é amarelo-acinzentado.

Ala: O Pesticida

Pessoas vestidas de spray de veneno andam nessa ala. Ao apertarem o bico presente em suas cabeças, o integrante lançará no público suco da mais fresca carambola tirada do pé.


Baianas

As tradicionais baianas vêm com suas saias rodadas em amarelo e um balaio para jogar carambola no público enquanto rodam enlouquecidamente pela avenida.


Carro Abre e Fecha

A caramboleira dá flores brancas e roxas que se fecham ao mais leve toque das mãos e se abrem ao amanhecer.
Destaque: Luana Piovanni com a fantasia Eu abro e fecho toda hora.

Ala: Flor branca

Pessoas vestidas de flores brancas andando de um lado pro outro e errando o enredo toda a vez que a rede globo focalizar a câmera nelas.

Ala: Flor Roxa

Pessoas vestidas de flores brancas andando de um lado pro outro e errando o enredo toda a vez que a rede globo focalizar a câmera nelas.

Velha guarda.

Os velhinhos e velhinhas que pegamos nas redondezas pra atrasar toda a evolução da escola no fim. Tom: amarelo.

Garis.

Contrataremos alguns Garis pra sambar de verdade.



20.2.04
 

I wanna sleep underneath the weeping willow…


Uma visão paradisíaca, contemplam meus olhos.
Já não tenho medo dos grandes sonhos.
Um belo chorão com folhas de algodão
Arrasta-se pra dentro do quintal.
Eu, da janela, admiro o lindo sol.
E quando meu amor passa, embala firme o coração.
Ouço o barulho dessa árvore que pende.
Só quem em sua sombra senta, entende
Solta a alma, bem leve dança,
E com olhar de uma criança, não se perde.
Nem o mais poderoso veneno serve
Pra abalar a confiança.



16.2.04
 

Let Down

Por onde passo vejo os homens em movimento.
Todos andam enlouquecidos pelos caminhos por eles construídos.
Fazem isso, fazem aquilo, tentando preencher o grande vazio.
Os sentimentos perdidos, as reações enlatadas,
Pessoas desesperadas acham-se em mil garrafas,
Penso que isso é normal e ao mesmo tempo sinistro.
Nas idas e vindas descubro minha insignificância,
Um inseto esmagado por uma criança
Sem dor, sem piedade e nem sapiência.
Minha carapaça foi aberta, meu sangue agora escorre,
Fico sem minhas asas e deixo minhas pernas,
Não se apavore, isso acontece.
Quem sabe elas nasçam novamente,
Grandiosas, porém inúteis como sempre.
Um dia, estaremos todos assim,
Sem chão, voando sem sentido por aí.
Por favor, não tenha pena de mim.
Um dia minhas asas vão zunir
Pelos tempos, ao som do clarim.



11.2.04
 

Momento auto-ajuda.


Uma das coisas mais difíceis que o ser humano é obrigado a lidar é a esperança. Naquele momento que você se decepciona e toma uma invertida, somos obrigados a ativar alguma glândula ainda desconhecida no corpo humano, que libera um hormônio, (meu deus, quanta besteira!), e nos dá um certo equilíbrio novamente. Um motivo pra continuar seguindo, dando seus pequenos passos em direção ao grande objetivo. Eu nunca soube lidar com esse momento.
Gosto de planejar as coisas da minha forma e fazer acontecer exatamente como planejei. Não gosto de depender de ninguém para a execução, mas isso é praticamente impossível. Se uma pessoa falha, eu falho. Daí eu fico hibernando, esperando que as coisas me apontem uma solução, um atalho que me faça voltar ao caminho aberto.
Esperar não é uma questão de tempo apenas. É uma questão de raciocínio. O que me faria sentir melhor? Desistir ou continuar tentando? Além disso, os objetivos devem sofrer algumas mudanças. Devem ser cortadas, algumas rebarbas pra que o caminho seja menos arriscado. Se não mudarmos o objetivo, não nos sentiremos atraídos por aquilo que ele tem de melhor: o desafio.
Essa injeção de ânimo é muito boa. Faz você pensar nos erros e nos acertos. Faz você carregar novamente os planos até o ponto em que acha que deve ser modificado, pra daí seguir com mais confiança.
A minha esperança é muito controlada. Não é a mesma do cinema que mistura fé cega, alucinação e sonho. Eu espero ativamente pelos resultados e isso é o que mais importa agora.



3.2.04
 

A proximidade...

No último sábado eu estava assistindo a um filme com minha amada quando toca o telefone.
Era uma amiga-irmã minha e ela foi direto ao assunto.
- Carlos?
- Oi, Tati
- Eu to ligando pra te dar uma notícia nada agradável..
- O que foi?
- Minha mãe faleceu hoje.

Geralmente eu fico mudo nessas situações. Eu só fui capaz de sentir aquela agonia profunda que vinha de todos os lados. Não conseguia enxergar nada na minha frente. Só a imagem da minha amiga me dizendo que estava bem, preenchia meus olhos. Não conversamos muito mais que dois minutos, me dispus a ajudá-la se quisesse e desliguei.
Quando coloquei o telefone no gancho, aquela agonia não tinha passado. Pelo contrário, aumentou. A morte veio através de um telefonema e bateu bem ao meu ouvido, dizendo: Eu estou aqui.
Chorei feito uma criança desesperada. Eu conhecia a mãe dela e ela gostava de mim. Encontramo-nos pela última vez, no dia do meu aniversário, na porta do açougue. Ela estava radiante, feliz por ir ao salão de beleza a pé e fazer sua caminhada.
Eu mantive esse encontro na cabeça por muito tempo, já que não a via fazia algum tempo. Foi legal encontrá-la depois daquela fase adolescente retardado em que vivíamos.
Eu e a Tatiana somos muito amigos. De verdade. A mãe dela achava que éramos namorados. Tinha ciúme. Mas nunca fomos. Eu almoçava na casa dela quase todos os dias. Eu fui companheiro de shopping delas por muito tempo. Comíamos no Vienna e ela pagava tudo. Do grupo inteiro, eu era o único bem tratado. Os outros, a mãe dela odiava.
Quando eu desliguei o telefone eu tive vontade de sair e ir ao encontro da Tatiana pra pegá-la nos braços e dizer muitas palavras de carinho e amor. Mas como sempre aconteceu conosco, eu ia chorar e ficar mais abalado que ela se fosse. Ela é uma menina muito forte, casca dura, daquelas que só choram sozinha com o travesseiro como companheiro.
Ela foi uma das pessoas que me acompanhou na minha primeira operação do pé. Esteve lá o tempo todo, sem dormir tentando me alegrar enquanto sentia uma dor insuportável. Ela sempre fez muitas piadas, sempre foi a atração das festas e a animação da garotada. Sempre esteve muito à frente de nosso tempo. Enquanto estávamos preocupados com besteiras, ela estava vivendo intensamente e resolvendo seus problemas.
Eu só posso dizer que a amo demais. Que sempre a considerei minha irmã e isso fez com que eu me sentisse órfão também. Ela vai ficar bem...eu vou fazer de tudo pra isso.



1.2.04
 

Perguntinha...

Vou ser direto. O que vocês são pra família de vocês? Qual é o seu conceito? Não o deles. Olhe pra você, no espelho de preferência (a auto-imagem é importante nesse conceito também), e diga o que vê, tendo como base a sua família.
To perguntando porque estou fazendo essa análise faz alguns dias. Demora pra chegar num conceito. Mas pra começar, basta fazer a pergunta... Daí um turbilhão de pensamentos faz você ficar meio bobo, aéreo.
Hoje eu tive uma reunião de família e consegui tirar algumas conclusões. Eu gosto muito das reuniões da minha família. Eu sempre saio muito bem comigo mesmo e contente por dedicar parte do meu tempo a eles. Digam alguma coisa aí nos comentários sobre isso...ou mandem um e-mail.